Wednesday, January 31, 2007

De chorar por mais...

Nem quando ganham, o fazem com dignidade. Como foi engraçado ver o Domingos quase a pedir desculpa ao seu presidente, o Pinto da Costa, e a dizer que não viu a agressão do Quaresma, que aconteceu mesmo nas suas barbas! A isso se chama vassalagem...

Sunday, January 28, 2007

A triste realidade...

Em Leiria, Domingos e os seus jogadores enfrentam as coloridas bancadas do Municipal como se de adeptos silenciosos se tratasse, mas a ilusão de estádio cheio não tem ajudado à prestação da equipa em casa. A ausência de público tornou-se demasiado vulgar e só causa estranheza quando o recinto recebe um "grande", como acontecerá hoje na recepção ao FC Porto (20.30, Sport TV).A "loja da chicha" , em plena zona tradicional da cidade do Lis, é um exemplo vivo do fenómeno clubístico que rouba adeptos ao Leiria. "Aqui são todos de um clube grande, principalmente do Benfica, e depois têm simpatia pelo clube da terra, mas devia ser ao contrário", confessa Lina, de 32 anos, por entre um sorriso comprometedor de quem fala contra causa própria. É portista e trabalha com mais dois simpatizantes do Benfica, dois do Sporting e um da União. "Eu gosto de futebol, mas para nós, mulheres, jogos à hora de jantar são um problema", explica com algum desgosto, por não poder ver os dragões na única visita a Leiria esta época.Uns metros depois, num restaurante perto do estádio, por entre um café e um cigarro, Nuno Ferreira, de 57 anos, encontra várias explicações para as despidas bancadas do Municipal. "É um mal que atinge a generalidade dos emblemas nacionais, com excepção dos três grandes e talvez do Guimarães e Leixões", explica, confessando que talvez a União não tenha conseguido aproximar-se das pessoas.É delegado técnico do clube, conhece-o por dentro e por isso sabe que as acções de charme junto das escolas não surtiram efeito imediato, mas "se calhar é preciso semear agora para colher depois e investir mais no merchandising". Para Nuno Ferreira, "talvez criando um bilhete família ajude. Já se sabe que os miúdos arrastam os pais, por isso é preciso começar a cativá-los e um dia teremos jovens a usar a camisola do Leiria em vez de uma do Benfica, Sporting ou FC Porto". Para já, " a suspeição e o receio de que o árbitro já traga o resultado fabricado" também ajuda a explicar o "divórcio da cidade com o futebol", além de "não existir um sentimento de união em redor do Leiria".Carlos Manuel considera que um dos problemas está na diversidade. "Há muitos emblemas no município que dividem atenções entre si, mas o maior rival é o Marrazes", conta o seccionista do clube da divisão distrital, que tem, em média, 400 pessoas a assistir aos encontros da equipa. Com 33 anos, Carlos fala com orgulho de um clube com mais de 70 e diz que "a rivalidade existe". "O número de praticantes é mais ou menos o mesmo, mas nós temos mais modalidades", explicou, reconhecendo que o segredo pode estar no facto de o Leiria não ter camadas jovens. "E quando os miúdos começam a jogar no Marrazes perdem a ligação ao clube da cidade".Sempre foi assim, diz, mas tal como Lina, Nuno Ferreira reconhece que "Leiria é uma cidade cara para se viver. E pagar 15/20 euros para ir ao futebol é um absurdo". Mas com Mourinho (2001/2002) era diferente. "Havia mais gente. O estádio não enchia, mas havia mais adeptos. Ele sabia como jogar com isso para chamar mais pessoas. A equipa jogava bem e o espectáculo era outro".Para o actual treinador , Domingos Paciência, habituado a jogar perante 50/60 mil pessoas, é triste encarar a realidade, mas relativiza: "São poucos, mas bons! Quando cheguei tinha como prioridade colocar a equipa a ganhar jogando bem, oferecendo um bom espectáculo e com isso poder ajudar a inverter a tendência do estádio vazio". Hoje sabe que "isso não basta", por isso, antes de cada jogo em casa, o técnico dedica especial atenção à moralização dos jogadores, pois sabe que "quando entrarem vão ver apenas 800 ou 900 pessoas na bancada e isso pode ser bastante desmotivante".

Wednesday, January 03, 2007

O número de sócios dos clubes da Liga Betadine

Benfica: 160.398
FC Porto: 103.300
Sporting: 90.000
Belenenses: 24.500
Boavista: 23.000
Sp. Braga: 22.700
Académica: 20.360
V. Setúbal: 16.500
Marítimo: 12.000
Beira-Mar: 8.962
Nacional: 7.830
E. Amadora: 6.000
Aves: 3.638
Paços de Ferreira: 3.143
U. Leiria: 2.500
Naval: 2.138
Total sócios clubes Liga Betadine: 506.969

Thursday, November 16, 2006

A Saga continua - Don Carleone e amigos

Ex-director da U. Leiria confirma que Artur Meneses financiou o clube
O ex-vice-presidente da União de Leiria, Pompeu Cainço, confirmou ontem em tribunal que o empresário Artur Meneses financiou o clube durante os anos que desempenhou funções de presidente da Assembleia Geral.O ex-número dois da direcção de João Bartolomeu referiu, na segunda sessão do julgamento que opõe o presidente unionista e o empresário Artur Meneses, que todos os directores que passaram pela U. Leiria 'injectaram' dinheiro para fazer face aos encargos, por supostamente serem superiores às receitas. "Conheço o senhor Artur Meneses e confirmou que apoiou financeiros ao clube", referiu Pompeu Cainço, em resposta às perguntas dos advogados de Artur Meneses, na segunda sessão do julgamento que decorreu no Tribunal Judicial de Leiria.No seu depoimento, Pompeu Cainço referiu que doou um autocarro ao clube, depois de ter abandonado a direcção da U. Leiria em finais de 1999, ano em que foi constituída a U. Leiria SAD. O ex-director referiu que o clube era detentor de um ginásio com equipamento necessário à preparação física dos atletas, de duas carrinhas, de um autocarro e do plantel profissional constituído por 23 jogadores, que deixou de pertencer ao clube, a partir do dia que foi constituída a SAD.
Alegações finais em Dezembro
Outra das testemunhas ouvidas pelo tribunal foi Isabel Rascão, funcionária administrativa do clube desde 1983, e um das pessoas que mais lidou com os directores e ex-directores do clube, presidido por João Bartolomeu.A funcionária descreveu que em 1999 o clube tinha algum património (mobiliário, computadores, carrinhas e o plantel profissional), e confirmou que existia uma conta, onde o empresário fez "vários depósitos" a favor do clube. "O senhor Artur Meneses deslocava-se quase todos os dias ao clube e fazia depósitos com alguma regularidade", esclareceu Isabel Rascão. Referiu ainda que outras receitas do clube eram provenientes de publicidade das empresas, das transmissões televisivas, das quotas dos associados e de outros donativos, e que as despesas com o plantel subiram de 50 mil euros/mês, em 1999, para os cerca de 200 mil euros na presente temporada.Depois do depoimento de Sofia Rascão, outra das funcionárias do clube, os advogados das duas partes prescindiram do testemunho de outras pessoas arroladas no processo.A próxima sessão está marcada para as 10h00 do dia 11 de Dezembro, onde deverão serão feitas as alegações finais.
Dívida de um milhão de euros
A acção judicial foi interposta por Artur Meneses, ex-presidente da Assembleia Geral (AG) da União de Leiria, que solicita a dissolução da SAD do clube. O antigo dirigente do clube reclama uma dívida que ascende a um milhão de euros que, alegadamente, terá emprestado ao clube até 1999, enquanto acumulou as funções de líder da AG e director financeiro do clube. A União de Leiria apresenta contas muito diferentes e recorreu aos tribunais para reclamar uma verba de 250 mil euros, num outro processo que será julgado em Janeiro de 2007.O empresário Artur Meneses pretende que o clube recupere os activos que passaram para a SAD, como forma de garantia de que a dívida que reclama será paga. Caso este pedido não aconteça, o antigo dirigente quer anular a constituição da SAD.

Sunday, November 05, 2006

Deus no céu... Bartolomeu na terra!


Meus caros leirienses e adeptos da União Desportiva de Leiria (os que ainda sobrevivem): um clube que não acredita nem investe na formação de atletas – sim, porque a formação existe por conta dos pais - não pode reclamar sócios e adeptos de ânimo leve! Os pais, mais do que aficionados ao clube, são aficionados aos seus filhos...!É inadmissível que o clube UDL tenha sido votado ao abandono pelo seu (...) presidente João Bartolomeu (que de santo só tem o nome) e que (...) apenas se concentre em euros e, consequentemente, somente na SAD da UDL.Deus no céu e João Bartolomeu na terra... Como assim? Vejamos: o dito cujo é presidente da SAD e do clube UDL, vai pagando algumas contitas do clube, mas, em troca, sempre que precisa de transaccionar um jogador da formação é sempre a custo zero. Logo, as coisas são de tal forma que, por muito que o clube forme jogadores, nunca recebe nada em troca por eles!!!! É óbvio que, desta forma, nunca o clube se pode auto-financiar. Não contente com isso, as condições oferecidas aos pequenos atletas são “rascas”... Os pais pagam os kits de equipamentos na totalidade: um equipamento de treino, um fato de treino, meias, dois equipamentos de jogo e um saco, que é igual a 60 euros (que este ano se colocou um travão, pois era um kit novo por ano mesmo que estivesse bom), mensalidade de 15 euros para pagarem aos treinadores, os pais pagam deslocações para os torneios, campeonatos e afins… E nem um local de treinos decente se dignam a oferecer.Mas volta e meia surge uma proeza. Compraram uma carrinha para os iniciados ou juvenis e depois andaram junto da formação a ver como poderiam tirar mais uns cobres... Era mais um kit novo... Mas, desta vez, os pais mostraram o cartão vermelho! Azar.(…) Querem adeptos? Cativem-nos com transparência e não com jogos de cintura dissimulados! Sim, jogos de cintura dissimulados. Não lembra nem ao diabo que este ano os atletas da formação do UDL, ao contrário dos anos anteriores (sócios não pagantes), tenham que ser sócios obrigatoriamente (...). Só mesmo este “Deus” permitiria tamanha ousadia. Claro que para a contabilidade e estatística, aumenta o número de sócios e volume de receitas. Mas querem enganar quem? Ao substituir o clube nas obrigações de financiamento para com a formação, como se pode facilmente constatar, as quotas estão mais que pagas. Os pais há muito que deixaram de acreditar no Pai Natal. Pena tenho que não haja forma de fazer frente a este senhor e sempre que haja eleições não apareça ninguém interessado... Mas compreendo, pois se alguém vencer no clube ele controla através da SAD; se perdesse na SAD fica na administração e no clube... Enfim, um beco sem saída.Fiquem atentos às palavras que ele vai proferindo pela comunicação social. Este “Deus” não dá ponto sem nó, ou seja, quando diz que vai fazer ou dar alguma coisa é porque vai usufruir em proveito próprio! Anda por aí um acordo, dizem…

Margarida Pereiramãe de um atleta em formação da União Desportiva de Leiria
edição. 3633, 03 de Novembro de 2006 do jornal Região de Leiria

Wednesday, October 04, 2006

Mais uma jornada....


...e a vossa média de espectadores continua a miséria que bem podem ver !!!

Tuesday, September 26, 2006

Mais uma vergonha


O escandaloso trabalho de Paulo Costa:
- golo mal anulado ao Maritímo
- vermelho perdoado a Sougou (que mais tarde marcaria o golo)
Fica a pergunta , porque se erra sempre para o mesmo lado?